quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Quero que escrevam isso na minha lápide

Do post anterior:
"Eu não sou irritada sempre, mas né, o mundo às vezes joga esse balde de babaquice em cima de você, ou você vai acumulando babaquice até que não aguenta mais e se vê querendo bater no primeiro que vier te "apresentar" o seu artista preferido sobre quem você fala o tempo inteiro."


Algum tempo depois isso ainda é tão verdadeiro quanto no dia em que escrevi. Talvez pelo fato de eu só lembrar que esse blog existe quando a babaquice alheia chegou ao nível extremo. 


Daí eu penso "só mais uma semana e as férias já chegam". Mas e depois? Quando acabarem as férias (de uma semana apenas) vou ter que lidar com tudo isso de novo. E o fluxo de pensamentos que se dá é basicamente:
Eu só tenho 23 anos e já estou no meu limite de aturar pessoas! Eu preciso mudar de cidade, estado... País não que eu não quero ser camareira nem atendente de fast-food, não que o meu trabalho seja assim tão maravilhoso e eu já não seja pobre aqui no Brasil. "I think that it's brainless to assume that making changes to your window's view will give a new perspective." You're right, Ben Gibbard. Eu leio blogs o suficiente pra saber que isso não é um problema do Rio de Janeiro. Talvez seja um problema meu. Ou dos outros, depende da perspectiva. Mas só eu me importo, então mesmo que o problema seja dos outros ele acaba sendo só meu, porque só eu percebo. Ou me importo. 


Então... Estou tirando férias, de mais de uma semana, espero, de gente em geral. Isso é fácil já que na maior parte do tempo eu estou enclausurada em casa. Só não preciso mais ter contato virtual com ninguém. O que também é fácil já que nem facebook eu tenho mais. Vou usar o Safari pra não receber as atualizações no silverbird. E-mail e tudo mais de trabalho pode, sites de compras, assistir séries, verificar o aluno online insistentemente pra ver se algum professor lançou as notas, Skype offline pra falar com o namorado, tumblr. 


Tchau pra vocês.